Grandes jogadores que nunca ganharam a Bola de Ouro
Concedido pela revista France Football com os votos de jornalistas, treinadores e jogadores de futebol, a Bola de Ouro é o mais importante e prestigiado prêmios individual dado a jogadores de times europeus, desde 1956.
Ao longo da sua história, o troféu deixou para trás muitos jogadores de futebol que também mereceram conquistá-lo. Veja alguns nomes, na galeria!
Em 2015 e 2017, o brasileiro Neymar esteve no pódio do troféu, primeiro como jogador do FC Barcelona e depois do PSG. Porém, em ambas as ocasiões, teve que se contentar com o terceiro lugar, atrás de Cristiano Ronaldo e Lionel Messi.
Outro zagueiro que ficou em segundo lugar na votação para a Bola de Ouro foi o brasileiro Roberto Carlos, quando jogava no Real Madrid. O poderoso e rápido lateral-esquerdo foi superado, em 2002, por seu compatriota Ronaldo Nazário.
O zagueiro brasileiro está incluído no ‘Golden Eleven’ da Bola de Ouro, premiação paralela do ano de 2020 chamada ‘Ballon D’Or Dream Team’. Cafú ganhou tudo com o Milan e conquistou a Copa do Mundo como capitão do Brasil, em 2002, mas nunca o cobiçado troféu da France Football.
Até 1995, o prêmio só era atribuído a jogadores de futebol europeus ou nacionalizados. Assim, naquele ano, o argentino recebeu a chamada ‘Bola de Ouro Honorária’.
O atacante brasileiro também não jogou na Europa, mas, em 2014, recebeu a Bola de Ouro Honorária da FIFA “por suas notáveis contribuições ao futebol”.
Tanto os dois brasileiros quanto o argentino (na imagem) que poderiam haver conquistado a Bola de Ouro nos momentos mais marcantes de suas carreiras futebolísticas. No entanto, devido às regras válidas até 1995, ficaram sem este reconhecimento.
Foi um grande goleador (o maior do século XX) e fez parte daquele time do Real Madrid que arrasou a Europa na década de 1950. Ficou em segundo lugar na premiação, atrás de Luis Suárez, em 1960.
O espanhol Paco Gento foi o único futebolista da história a vencer seis Taças dos Campeões Europeus, o que tem mais títulos de campeão (12) e um verdadeiro canhão na ala esquerda.
O espanhol Iker Casillas teve anos excepcionais no Real Madrid e na seleção espanhola, em que o seu nome foi considerado para o prêmio, mas o máximo que conseguiu foi um quarto lugar, em 2008.
Mais perto do que Iker Casillas de ganhar a Bola de Ouro estava o guarda-redes (goleiro) alemão Manuel Neuer, em 2014, que chegou a subir ao pódio com Cristiano Ronaldo e Lionel Messi.
Oliver Kahn, por dois anos consecutivos (2001 e 2002), esteve no pódio, na terceira posição, para ganhar a Bola de Ouro. A primeira vez foi superada por Michael Owen e Raúl González, e a segunda, por Ronaldo Nazario e Roberto Carlos.
Gianluigi Buffon, grande rival geracional de Casillas ficou em segundo lugar na Bola de Ouro de 2006.
O inglês Gordon Banks e o italiano Dino Zoff também são duas verdadeiras estrelas que, injustamente, fazem parte desta lista.
O defesa-central Paolo Maldini chegou ao terceiro lugar, em 1994, superado nas votações pelo búlgaro Hristo Stoichkov e seu compatriota Roberto Baggio.
Franco Baresi está incluído no 'Silver Eleven' de 2020 e ficou em segundo, em 1989, na disputa pelo cobiçado prêmio. Quem ganhou foi seu companheiro de equipe, Marco Van Basten.
O defesa alemão, que passou toda a sua carreira (1965-1979) no Borussia Mönchengladbach, ficou em quarto lugar na eleição da Bola de Ouro de 1975, superado por Oleg Blojín, Franz Beckenbauer e Johan Cruyff.
Marcou época num dos melhores FC Barcelona da história e o gol que deu à seleção espanhola a Copa do Mundo de 2010.
Xavi Hernández foi o cérebro daquele histórico FC Barcelona, da seleção espanhola de 2010 e de dois Campeonatos Europeus. Ficou em terceiro lugar na disputa pela Bola de Ouro, em três ocasiões.
Arrasou tanto no Chelsea quanto na seleção inglesa, mas suas ótimas atuações e grande qualidade só o levaram a chegar perto da conquista da Bola de Ouro em 2005, quando terminou em segundo, atrás do brasileiro Ronaldinho.
Ícone do Liverpool, conquistou a Liga dos Campeões, e, em 2005, ficou em terceiro lugar na corrida pela Bola de Ouro.
Pirlo destacou-se em todas as suas equipes, por sua grande visão de jogo, controle, qualidade no passe e capacidade de cobrança de falta, que o tornaram um dos melhores jogadores italianos de todos os tempos.
Lenda do futebol galês e do Manchester United (único clube de sua carreira), conquistou todos os títulos possíveis e se tornou referência no futebol europeu como um dos melhores meio-campistas.
No Manchester United, tornou-se um dos melhores da década de 1990, a tal ponto que, em 1999, esteve prestes a ganhar a Bola de Ouro, mas foi superado pelo brasileiro Rivaldo.
O meio-campista entrou forte nas apostas da Bola de Ouro em 2010, em que conquistou a tripla com o Inter de Milão, além de chegar à final da Copa do Mundo.
O lendário atacante do Real Madrid acabava de vencer a Liga dos Campeões e a La Liga com o clube branco, mas em 2001, terminou em segundo lugar na disputa pela Bola de Ouro, superado pelo inglês Michael Owen.
Outro dos muito comentados para ganhar a Bola de Ouro 2013 foi o francês Franck Ribéry. Havia vencido a Liga dos Campeões e a Bundesliga com o Bayern, mas sucumbiu à eterna luta Cristiano-Messi, terminando em terceiro.
Jogava no Arsenal quando quase ganhou a Bola de Ouro em 2003, mas foi ultrapassado pelo médio da Juventus, Pavel Nedvěd. A isso se somaria um terceiro lugar em 2006, atrás do zagueiro Fabio Cannavaro e do goleiro Gianluigi Buffon, após o sucesso na Copa do Mundo.
Mostrou suas grandes qualidades na frente do gol, no Inter de Milão, e explodiu no Arsenal inglês. Apesar disso, não superou Roberto Baggio na votação para a Bola de Ouro de 1993.
Naquele ano de 1993, em que Baggio ficou em primeiro e Bergkamp em segundo, o terceiro classificado para a Bola de Ouro foi o francês Éric Cantona, uma verdadeira lenda do Manchester United.
O atacante alemão é um membro histórico da seleção alemã e do Bayern de Munique. Ele quase ganhou a Bola de Ouro em 1995, dada a George Weah.
Foi vice-campeão mundial em 2010 e semifinalista em 2004 com sua seleção, além de um dos líderes do Bayern de Munique, nos primeiros anos do segunda década dos anos 2000. E tudo isso não o qualificou para a Bola de Ouro.
Um dos melhores avançados da história de Itália, da Juventus e do futebol europeu em geral foi um dos grandes ausentes da Bola de Ouro.
Vencedor da Liga dos Campeões, da Bundesliga, da Taça da Alemanha, Chuteira de Ouro, tinha tudo para levar o prêmio em 2021, mas teve de se contentar com o segundo lugar, atrás de Messi.
Outro dos grandes avançados que o futebol italiano e europeu produziu, um verdadeiro líder e lenda do Roma, no entanto, e apesar de outros troféus individuais como a Chuteira de Ouro (2007), nunca ganhou a Bola de Ouro.