Ontem e hoje de Gabriela Sabatini
No que diz respeito às lendas do tênis argentino, não há ninguém maior que Gabriela Sabatini. A nativa de Buenos Aires brilhou nas décadas de 1980 e 1990, quando consagrou-se uma das melhores tenistas do mundo.
Nascida em 16 de maio de 1970, Sabatini começou a jogar tênis aos seis anos de idade e venceu seus primeiros torneios dois anos depois.
Ela teve uma excelente carreira júnior, vencendo o Torneio de Roland Garros em simples e o US Open em duplas.
Sabatini, finalmente, tornou-se profissional em 1985 e, imediatamente, marcou presença no circuito.
Em seu primeiro ano, chegou às semifinais de Roland Garros, mas foi derrotada pela lendária Chris Evert.
Ainda em 1985, conquistou seu primeiro título de simples do WTA Tour, em Tóquio, no Japão.
Sabatini também entrou no top 10 naquele ano e recebeu o prêmio da WTA de Estreante do Ano. A essa altura, o céu era o limite para a jovem atleta argentina.
No ano seguinte, ela deixou sua marca em Wimbledon, quando avançou para as semifinais, mas perdeu para a talentosa Martina Navratilova.
Em 1987, Sabatini continuou em boa forma. Ela chegou a mais uma semifinal no Aberto da França e disputou a final do WTA Tour Championships. Em ambas as ocasiões, foi a grande Steffi Graf quem a derrotou.
Em 1988, Sabatini levou sua carreira ao próximo nível, com um excelente desempenho no US Open.
Logo, conseguiu chegar à sua primeira final de Grand Slam. No entanto, perdeu para Graf, com quem travou muitas batalhas acirradas, mas venceu Wimbledon, em duplas, naquele mesmo ano.
Sabatini representou a Argentina nos Jogos Olímpicos de Verão de Seul, em 1988. Ela ganhou uma medalha de prata, depois de perder novamente para Steffi Graf.
De fato, Sabatini terminou o ano no auge, ao vencer o WTA Tour Championships.
Suas boas atuações em 1989, com várias vitórias em torneios e duas semifinais de Grand Slam, a consagraram como número 3 no ranking mundial, a melhor classificação de sua carreira.
Depois de sofrer uma lesão no Aberto da Austrália, em 1990, Sabatini voltou a subir. Chegou às semifinais de Wimbledon e venceu seu primeiro e único torneio importante: o US Open. Desta vez, foi ela quem derrotou Steffi Graf, conquistando o maior triunfo de sua carreira.
Como tenista profissional, Sabatini disputou várias semifinais de Grand Slam e chegou a três finais de simples. A última delas foi em Wimbledon, em 1991, quando perdeu para a boa e velha Steffi Graf.
Em toda sua carreira, Sabatini ganhou um total de 27 títulos de simples e 14 títulos de duplas, recebendo mais de 8 milhões de dólares (em escala americana) em prêmios, de acordo com wtatennis.com.
Como pudemos notar, Sabatini viveu uma grande rivalidade com Steffi Graf. Mas apesar de ter perdido para a alemã diversas vezes, foi a jogadora que mais a derrotou: 11 vezes.
Mesmo assim, Sabatini decidiu encerrar a carreira, em 1996, com apenas 26 anos.
O mundo do tênis reconheceu as conquistas de Sabatini no esporte. Em 2006, ela teve a honra de entrar para o Hall da Fama do Tênis Internacional.
Em 2019, recebeu o prêmio Philippe Chatrier, da Federação Internacional de Tênis, por suas conquistas durante e após sua carreira.
Atualmente, Sabatini tem uma marca de perfumes, negócio que ela já havia iniciado quando ainda jogava.
Em 1994, publicou sua autobiografia, intitulada 'My Story'.
Desde 2003, Sabatini possui cidadania italiana, porque seu bisavô nasceu na Itália e, posteriormente, imigrou para a Argentina.
Hoje em dia, ela mantém um estilo de vida ativo, como podemos ver no Instagram, onde publica regularmente fotos esportivas. Ela pratica ciclismo e continua a participar de exibições de tênis.
Crédito da foto: Instagram, @sabatinigaby
Agora, Gabriela Sabatini desfruta de uma vida tranquila na Suíça, mas também tem propriedades em sua terra natal, Buenos Aires, e em Miami. A tenista será sempre lembrada como a grande campeã argentina do tênis.