Quais jogadores se desvalorizaram na Copa do Mundo no Qatar?

Ele enfrenta sua quinta Copa do Mundo, aos 37 anos, e é indiscutível que já não é mais o mesmo. De fato, no jogo das oitavas de final contra a Suíça, ficou no banco e Portugal fez sua melhor partida pelo conjunto.

Sem explosividade, sem forma física, sem dribles e quase sem vontade, é difícil ver quem, por vezes, foi o top 3 do mundo.

Ferrán Torres custou ao Barcelona 55 milhões de euros, pelo que seria de esperar que liderasse o ataque de La Roja. Suas duas últimas partidas, contra Japão e Marrocos, foram calamitosas.

Pisou o campo depois de uma lesão prematura e falhou quatro gols no jogo contra a Croácia, que marcou o fim da linha para sua seleção na Copa do Mundo.

Pelas condições, qualidade e forma física, Bale poderia ter optado pelo MVP da Copa do Mundo, mas o País de Gales terminou em último lugar no grupo e ele passou sem destacar-se pelo Qatar.

Tem sido a nota discordante de uma Argentina que passou de menos ao mais. Lautaro vem falhando, sem confiança e, em alguns momentos, parece desligado do jogo.

Após sua transferência para o Liverpool, a Copa do Mundo tem sido muito discreta para um atacante que se diz de ponta.

O gigante atacante foi daqueles que cresceu em grandes eventos, com gols, assistências e uma leitura de jogo quase imbatível. No Qatar, ele quase não apareceu.

O goleiro costarriquenho deixa o Qatar com 11 gols sofridos na fase de grupos, quase 4 por jogo. Impossível ganhar uma Copa do Mundo assim.

O menino de ouro era a estrela que deveria levar a Espanha à luta pelo bicampeonato mundial, mas, dentro de campo, foi arrasado em todos os jogos, exceto contra a Costa Rica. Faltou-lhe físico, experiência e ousadia.

Dinamarca e Eriksen chegaram ao Qatar em um doce momento, que sumiu desde o primeiro jogo. Não dominaram nenhum confronto na fase de grupos.

Sua participação na Copa do Mundo foi inconsequente. O pior é que na memória dos torcedores espanhóis ainda está a sua calamitosa partida contra a Rússia, pela Copa do Mundo de 2018, que levou a La Roja à eliminação.

Tem sido mais notícia fora do campo do que dentro. De Bruyne não teve o destaque que deveria ter tido  no Qatar.