A história de superação de Rebeca Andrade, a Atleta do Ano 2023

Rebeca Andrade ganhou o troféu Rei Pelé
Começou a treinar com quatro anos
Suporte da família
Daianinha de Guarulhos
Clube de Regatas do Flamengo
Primeiras medalhas de ouro
Estreia na categoria de elite
Primeira lesão
E mais desafios...
Primeiros Jogos Olímpicos
Primeira medalha de ouro em competição adulta
Terceira lesão no joelho
Olimpíadas de Tóquio
História no esporte brasileiro
Duas medalhas em uma Olimpíada
Rebeca subiu em todos os pódios do Mundial
Todas em um só barco
Rebeca Andrade ganhou de Biles no salto
Prata por equipes
Medalha de ouro no mundial 2023
Prata no individual geral
Prata no solo
Bronze na trave
Recorde para o Brasil
Ouro nos Jogos Pan-Americanos
Ela fez história
Outra medalha
Referência em todo o mundo
Rebeca Andrade ganhou o troféu Rei Pelé

Ela brilhou em todas as competições que participou em 2023 e ganhou, merecidamente, o prêmio de Atleta do Ano, entregado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB). Na galeria, contamos sua incrível trajetória! Confira!

Começou a treinar com quatro anos

Rebeca Andrade nasceu em Guarulhos, São Paulo, em 8 de maio de 1999. Desde cedo, mostrou aptidão para a ginástica e, aos 4 anos de idade, iniciou sua jornada nos tapetes e barras assimétricas.

Suporte da família

Ela cresceu em uma família de sete irmãos, sob os cuidados de sua mãe solo, Rosa, que trabalhava como faxineira para financiar seu treinamento. No início, seu irmão mais velho a acompanhava, a pé, em uma jornada de duas horas, até os treinos, até que, finalmente, conseguiram uma bicicleta.

Daianinha de Guarulhos

Foi sua tia quem a incentivou a começar a treinar, aos quatro anos, no Ginásio Bonifácio Cardoso. Nessa época, Rebeca ficou conhecida como a "Daianinha de Guarulhos" em alusão à grande ginasta brasileira Daiane dos Santos (foto).

Clube de Regatas do Flamengo

Aos onze anos, Rebeca Andrade começou a treinar no Clube de Regatas do Flamengo, no Rio de Janeiro, do qual continua fazendo parte até os dias de hoje.

 

Primeiras medalhas de ouro

Em 2012, aos 13 anos, participou de seus primeiros campeonatos internacionais: Campeonato Pan-americano Júnior e Campeonato Sul-Americano Júnior, onde recebeu suas primeiras medalhas de ouro, em ambos campeonatos.

Estreia na categoria de elite

Este também foi o ano de estreia da atleta a nível nacional na categoria elite, conquistando o Troféu Brasil de Ginástica Artística e superando ginastas renomadas no cenário nacional, como Jade Barbosa e Daniele Hypólito.

Primeira lesão

Em 2014, uma lesão no dedão do pé impediu sua participação nas Olimpíadas da Juventude de Nanquim, sendo substituída por Flávia Saraiva, e forçou seu encerramento naquela temporada.

E mais desafios...

Esta não seria a primeira das lesões que sofreria a atleta ao longo de sua carreira. No ano seguinte, após sua estreia nas competições adultas internacionais na Copa do Mundo de Ginástica, onde conquistou a medalha de bronze, um rompimento no ligamento do joelho direito impediu sua participação nos Jogos Pan-Americanos e sua estreia no Campeonato Mundial.

Primeiros Jogos Olímpicos

A atleta voltou com tudo no ano seguinte. Em 2016, conquistou a medalha de prata nas barras assimétricas na Copa do Mundo de Doha. Também foi uma das selecionadas para representar o Brasil nas Olimpíadas de 2016, disputadas no Rio de Janeiro.

Primeira medalha de ouro em competição adulta

Em 2017, Rebeca Andrade conquistou sua primeira medalha de ouro em uma competição adulta, na Copa do Mundo de Koper, Eslovênia. Neste mesmo ano voltou a romper o ligamento do joelho. Ao recuperar-se, participou, em 2018, da Copa do Mundo de Cottbus, onde conquistou a medalha de ouro no salto sobre a mesa e na trave de equilíbrio, além da medalha de prata nas barras assimétricas.

Terceira lesão no joelho

O ano 2019 foi difícil para atleta, que teve sua terceira lesão no joelho, durante o Campeonato Brasileiro, e que impediu sua participação no Mundial daquele ano.

Foto: Instagram @rebecarandrade

Olimpíadas de Tóquio

Mas isso não seria suficiente para impedir a atleta de se classificar para os Jogos Olímpicos de 2020, campeonato pelo qual ganhou reconhecimento internacional, sendo convidada para participar de eventos e programas de televisão em todo o mundo.

História no esporte brasileiro

Isso porque Rebeca fez história ao conquistar a medalha de prata no individual geral, tornando-se a primeira ginasta brasileira a conquistar uma medalha em provas de ginástica artística em Olimpíadas.

Duas medalhas em uma Olimpíada

Além da prata, Rebeca também subiu ao pódio com o ouro no salto sobre a mesa, demonstrando sua destreza e habilidade incríveis e tornando-se a primeira atleta brasileira com duas medalhas em uma mesma Olimpíada.

Rebeca subiu em todos os pódios do Mundial

No Mundial de Ginástica Artística, que ocorreu em Antuérpia (Bélgica), em outubro de 2023, ela conquistou cinco medalhas: uma de ouro (no salto), três de prata (nas categorias equipes, individual geral e individual no solo) e uma de bronze (individual na trave).

Todas em um só barco

A estadunidense Simone Biles, que, com este mundial, tornou-se a atleta mais condecorada da história do seu país, mostrou sua alegria a cada conquista de Rebeca Andrade.

Rebeca Andrade ganhou de Biles no salto

De fato, ao descobrir que Rebeca Andrade a havia superado no salto, Biles fez um lindo gesto: simulou que tirava uma coroa de sua própria cabeça e a colocava na da brasileira.

Prata por equipes

Por equipes, Rebeca Andrade ganhou a medalha de prata, ao lado das colegas Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Júlia Soares.

Medalha de ouro no mundial 2023

Na foto, Rebeca Andrade na final de salto sobre a mesa durante o mundial. Sua nota média foi de 14.750, contra 14.549 de Simone Biles, que ficou em segundo lugar.

Prata no individual geral

A segunda medalha de prata conquistada por Rebeca Andrade foi no individual geral, cujo primeiro lugar ficou com Simone Biles. Quem levou o bronze foi Shilese Jones, também da equipe americana.

Prata no solo

Rebeca Andrade brilhou em sua série de solo, cujo tema foi 'divas do pop', embalada por um pot-pourri de "End of Time", de Beyoncé, e "Movimento da Sanfoninha", de Rafael Castilho e DJ Pimpa.

Bronze na trave

Por último, Rebeca Andrade ficou com o bronze, na trave de equilíbrio, com 14,300 pontos, contra 14,700 da chinesa Zhou Yaqin e 14,800 de Simone Biles.

Recorde para o Brasil

O Brasil terminou o Mundial com seis medalhas (sendo uma de bronze no solo para Flavia Saraiva), um recorde em mundiais de ginástica artística para o país.

Ouro nos Jogos Pan-Americanos

Poucas semanas depois, Rebeca Andrade, mais uma vez, demonstrou seu talento ao conquistar a medalha de ouro na final feminina do salto dos Jogos Pan-Americanos 2023, em Santiago, Chile.

Ela fez história

A atleta fez história ao conquistar o primeiro ouro feminino do país em 16 anos no evento.

Outra medalha

Além do ouro, Rebeca também garantiu a a prata nas barras assimétricas.

Referência em todo o mundo

Sua jornada de superação e resiliência, após tantos obstáculos, a tornou uma referência para atletas em todo o mundo, inspirando-os a nunca desistirem de seus sonhos. Com sua carreira em ascensão e uma determinação inabalável, o futuro de Rebeca Andrade promete ainda mais.

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