A complicada vida financeira de atletas olímpicos brasileiros

O esporte de elite compensa financeiramente?
Muitas horas de dedicação
Treinamentos, equipamentos e instalações têm um custo alto
Nem todos têm patrocínio
Pouca estabilidade financeira
Uma luta diária
Quanto recebe cada atleta por sua medalha no Brasil?
Esportes coletivos
Os atletas pagam impostos pelos prêmios?
E quem não subiu ao pódio?
Atletas que combinam esporte com outra fonde de renda
Permutas e vaquinhas
Internet pode ser um recurso
Outros estudos em paralelo
Ginastas brasileiras
E Rebeca Andrade?
Bruninho
O esporte nem sempre dá alegrias
O esporte de elite compensa financeiramente?

Apesar de estar no topo do mundo dos esportes, muitas das estrelas dos Jogos Olímpicos fazem um verdadeiro malabarismo financeiro para poder levar adiante a carreira como atleta.

Muitas horas de dedicação

Para conseguir a classificação olímpica, um atleta precisa ter uma rotina que inclui várias horas diárias de treino, preparação física e alimentação adequada, além de participar de diversas competições, o que, muitas vezes, implica viajar.

Treinamentos, equipamentos e instalações têm um custo alto

Isso sem falar no alto custo das instalações e equipamentos que cada modalidade necessita, como é o caso da ginástica, esgrima, canoagem tênis de mesa e muitas outras.

Siga-nos aqui e verá, a cada dia, conteúdos que lhe interessam!

Nem todos têm patrocínio

Sem patrocínios milionários, de acordo com uma pesquisa realizada pela Global Athlete, 71% dos atletas olímpicos, paralímpicos e aspirantes afirmaram ter um trabalho remunerado além de suas atividades esportivas.

Pouca estabilidade financeira

Em 2020, 58% dos cerca de 500 atletas de alto rendimento entrevistados pela organização declararam que não eram financeiramente estáveis.

Uma luta diária

A maioria faz um esforço sobrehumano para chegar até ali, com a promessa de conseguir uma medalha, que, além do prestígio, também é recompensada financeiramente.

Na foto, o brasileiro medalhista de bronze Augusto Akio, o Japinha do skate, em Paris 2024.

Quanto recebe cada atleta por sua medalha no Brasil?

Em esportes individuais, o medalhista de ouro recebe do Comitê Olímpico Brasileiro 350 mil reais. Quem fica com a prata ganha 210 mil e o terceiro colocado recebe 140 mil.

Esportes coletivos

Já no esporte coletivo, o valor é outro. O ouro é recompensando com 700 mil reais, a prata com 420 mil e o bronze, 280. Se o esporte incluir mais de seis atletas, a medalha de ouro passa a valer 1,5 milhão de reais.

Os atletas pagam impostos pelos prêmios?

Este ano, o governo aprovou uma medida provosória que vai isentar os atletas de pagar imposto sobre o prêmio em dinheiro pago pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), que seria de 27,5%.

Para mais notícias como esta, siga-nos!

E quem não subiu ao pódio?

Mas para quem não alcança nenhuma das três primeiras colocações, as v a c a s são magras.

Atletas que combinam esporte com outra fonde de renda

Nos Jogos de Tóquio 2020, entre os 309 atletas brasileiros, 131 não contavam com patrocínio e 33 combinavam a prática esportiva com outros trabalhos, relatou a Forbes.

Permutas e vaquinhas

No mesmo ano, outros 36 atletas participaram de permutas e 41 recorreram a vaquinhas para conseguir recursos financeiros.

Internet pode ser um recurso

Em outros países, acontece o mesmo. Jack Laugher (foto), medalhista de bronze no salto ornamental pela Grã-Bretanha, e Robbie Manson, remador da Nova Zelândia, utilizam uma plataforma de conteúdo adulto para garantir sua subsistência, relatou da Forbes.

Outros estudos em paralelo

Como a carreira esportiva é relativamente curta, muitos atletas decidem estudar para garantir a continuidade de seu sustento e, muitas vezes, esse estudo não está relacionado ao esporte.

Ginastas brasileiras

É o caso da ginasta Flavia Saraiva, que estuda publicidade, e de sua colega experiente Jade Barbosa (foto), que é formada em marketing, informou a Forbes.

E Rebeca Andrade?

É verdade que Rebeca Andrade está no auge, com muitos patrocinadores e prêmios em dinheiro, mas, mesmo assim, a atleta investe na sua marca pessoal através das redes sociais. No futuro, ela sabe que dependerá de outras fontes de renda.

Bruninho

Já Bruno Rezende, o Bruninho do vôlei, pretende aplicar seu conhecimento como atleta em projetos sociais, no Instituto Compartilhar, fundado por seu pai, o atual técnico da seleção de vôlei masculina, Bernardinho.

O esporte nem sempre dá alegrias

O esporte de elite pode ser muito rentável para os que chegam ao topo, como Gabriel Medina (foto). No entanto, para os que se dedicam com a mesma intensidade, mas não conseguem ser os melhores entre os melhores, a jornada é repleta de frustração e dificuldades financeiras.

Siga-nos aqui e verá, a cada dia, conteúdos que lhe interessam!

Veja mais!