Estas são as atletas mais bem pagas do mundo, segundo a Forbes
O ranking mais recente da Forbes destaca um progresso significativo no esporte feminino: as 20 atletas mais bem pagas geraram mais de 258 milhões de dólares em 2024, 15% mais do que em 2023.
Pela primeira vez, 11 atletas ultrapassaram US$ 10 milhões em ganhos, e 17 das 20 primeiras têm idade média de 26 anos.
Na imagem, Coco Gauff.
Lydia Ko, originária da Coreia do Sul e criada na Nova Zelândia, começou a jogar golfe profissional aos 16 anos. Aos 18 anos, venceu um torneio do LPGA Tour. Com 28 títulos, incluindo dois “Majors”, e um recorde olímpico completo de bronze, prata e ouro, consolida-se aos 27 anos como uma das grandes figuras do golfe. Sua renda em 2024 é de US$ 3,3 milhões em campo e US$ 3 milhões fora dele.
Sabrina Ionescu, armadora do New York Liberty e primeira escolha no Draft da WNBA em 2020, brilha como uma das estrelas emergentes da liga. Com duas seleções All-Star e presença no segundo quinteto All-WNBA, em 2024 acumulou 6,3 milhões de dólares, graças a acordos publicitários com marcas como Nike, segundo a Forbes.
Leylah Fernández, canadense de 22 anos, emergiu como uma figura chave no tênis. Finalista do US Open de 2021 e campeã em Monterrey, em 2024 acumulou 6,5 milhões de dólares, sendo 5 milhões provenientes de patrocínios como Lululemon e Google Pixel. Além disso, levou o Canadá a vencer a Billie Jean King Cup, consolidando seu impacto no esporte.
PV Sindhu, nascido em 1995 em Hyderabad, na Índia, é uma das figuras mais proeminentes do badminton mundial. Primeira indiana a ganhar prata olímpica (Rio 2016) e bronze em Tóquio 2020, ela também tem cinco medalhas em Mundiais, incluindo um ouro em 2019. Com salário de 0,1 milhão de dólares e 7 milhões em patrocínios, seu impacto transcende o esporte e inspira as novas gerações.
Alex Morgan, bicampeã mundial e medalhista olímpica, tem mais de 200 partidas internacionais. Foi peça fundamental em títulos como a Copa do Mundo de 2019 e a Concacaf W de 2022. Nos clubes, se destacou ao vencer a Liga dos Campeões de 2017 com o Lyon e como artilheira em 2022 com o San Diego Wave. Em 2024, gerou US$ 7,6 milhões, sendo US$ 7 milhões provenientes de patrocínios.
Elena Rybakina, uma tenista cazaque nascida em 1999, ganhou fama ao vencer Wimbledon 2022, tornando-se a primeira cazaque a vencer um Grand Slam, de acordo com o The Sporting News. Em 2023, chegou à final do Aberto da Austrália e venceu o Indian Wells e o Rome Masters. Com US$ 4 milhões em prêmios em dinheiro e US$ 7,9 milhões em receita total em 2024, Rybakina se destaca por seu estilo de jogo agressivo e impacto social.
Jasmine Paolini, nascida em 1996, consolidou-se como a nova estrela do tênis italiano. Com US$ 1,5 milhão em prêmios em dinheiro e US$ 8 milhões em receita total em 2024, ele alcançou a quarta posição no ranking mundial e levou a seleção nacional à final da Billie Jean King Cup. Nesse mesmo ano, levou a medalha de ouro em duplas com Sara Errani nas Olimpíadas de Paris e chegou à final do Grand Slam, segundo olympics.com.
Caitlin Clark, nascida em 2002 em Iowa, estabeleceu-se como uma figura transformadora no basquete feminino. Primeira escolha no draft da WNBA em 2024 pelo Indiana Fever, seu salário inicial é de cerca de US$ 100.000 anuais. No entanto, sua receita total, alimentada por patrocínios de marcas como Nike e Gatorade, pode chegar a US$ 8,1 milhões anualmente.
Jeeno Thitikul, tailandesa nascida em 2003, brilha como uma das grandes figuras do golfe feminino. Em 2024, fez história ao vencer o CME Group Tour Championship, levando para casa um prêmio recorde de US$ 4 milhões. Com apenas 21 anos, ela acumulou múltiplas vitórias no circuito LPGA e alcançou ganhos totais de US$ 9,3 milhões.
Jessica Pegula, tenista americana nascida em 1994, alcançou a 3ª posição no ranking WTA em 2022. Com 6 títulos em seu currículo, suas vitórias no WTA 1000 de Montreal (2023 ) e Toronto (2024). Nesse mesmo ano, ele chegou à final do Aberto dos Estados Unidos e sua renda chegou a US$ 10,2 milhões, dos quais US$ 6 milhões foram fora das quadras.
Simone Biles, de 27 anos, considerada a melhor ginasta artística de todos os tempos, conquistou 34 medalhas internacionais, com destaque para 23 ouros em campeonatos mundiais e 11 em Jogos Olímpicos. Sua maior conquista foi no Rio 2016: quatro ouros e um bronze. Após um afastamento temporário, ela retornou em 2023 e 2024, somando mais ouros a sua carreira. Com ganhos estimados em US$ 11,2 milhões, ela também tem defendido o bem-estar dos atletas.
Venus Williams, nascida em 1980, é uma lenda do tênis com 7 títulos de Grand Slam em simples, 14 em duplas com Serena e 4 medalhas de ouro olímpicas. Ele acumulou US$ 42,3 milhões em prêmios e sua renda total, somando patrocínios e negócios, chega a US$ 100 milhões, com ganhos anuais de US$ 12,1 milhões em 2024, segundo a Forbes.
Nelly Korda, golfista americana de 26 anos, brilhou em 2024 com sete títulos, incluindo um Grand Slam, sendo eleita Jogadora do Ano. Com 12 vitórias no LPGA Tour, um ouro olímpico em Tóquio 2020 e várias etapas como número 1 do mundo, ela igualou o recorde de Annika Sorenstam ao vencer seis dos oito primeiros torneios da temporada. Ele acumulou 12,5 milhões de dólares, dos quais 8 milhões de dólares em prêmios em 2024.
Emma Raducanu, britânica de 22 anos, vencedora do US Open de 2021, alcançou a posição 10 no ranking WTA em 2022. No entanto, lesões e pressão a relegaram para a posição 57 em 2023, ano em que disputou apenas 10 partidas. Apesar de suas dificuldades, ele gerou US$ 0,9 milhão em campo e US$ 12 milhões em patrocínios.
Naomi Osaka, tetracampeã do Grand Slam, voltou em 2024 após um ano afastada devido ao nascimento do primeiro filho, subindo da 833ª para a 58ª posição no ranking mundial após disputar 19 torneios. Fora das quadras, ele continua a ser uma figura proeminente, com ganhos totais de US$ 12,9 milhões. Além disso, é cofundadora da Hana Kuma, produtora que colabora com a LPGA e está desenvolvendo uma série de anime onde Osaka emprestará sua voz.
Aryna Sabalenka, número 1 do tênis mundial em 2024, venceu três Grand Slams (Australian Open 2023 e 2024, US Open 2024) e tem 17 títulos individuais, segundo o Sprting News. Em 2024, ele ganhou US$ 9 milhões em prêmios e patrocínios de marcas como Nike e Visa e sua renda total foi de cerca de US$ 10,6 milhões.
Qinwen Zheng, uma tenista de 22 anos, conquistou quatro títulos WTA e a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris, sendo a primeira asiática a fazê-lo. Finalista do Aberto da Austrália desse mesmo ano, acumula faturamento total de 20,6 milhões de dólares. Seu sucesso lhe rendeu importantes patrocínios, destacando seu recente papel como embaixadora da Dior.
Eileen Gu, esquiadora freestyle nascida em 2003, destacou-se tanto no esporte quanto na moda. Ela conquistou duas medalhas de ouro e uma prata nas Olimpíadas de Pequim de 2022. Em 2024, ela gerou uma receita totalizando US$ 22 milhões em patrocínios com marcas de luxo como Louis Vuitton e Tiffany & Co. Ela também assinou com a IMG Models e apareceu na capa de revistas. como a Vogue.
Iga Świątek, tenista polonesa nascida em 2001, é uma das figuras mais proeminentes do tênis feminino, com cinco títulos de Grand Slam, incluindo quatro em Roland Garros e um no US Open. Invicta em finais de Grand Slam, ela ocupa a segunda posição no ranking da Forbes com faturamento total de 23,8 milhões de dólares, graças a patrocínios (15 milhões de dólares) com marcas como Visa, Rolex e Lancôme, que reforçam sua influência além das pistas.
Coco Gauff, tenista americana de 20 anos, ganhou 9 títulos WTA, incluindo o US Open de 2023 e as finais do WTA de 2024, com receita total de até US$ 34 milhões, em grande parte proveniente de patrocínios de marcas como New Balance e Head. Ela se destaca tanto pelo sucesso em campo quanto pela influência comercial e midiática.
As atletas femininas têm historicamente enfrentado menos oportunidades de patrocínio e pagamentos mais baixos em comparação com os seus homólogos masculinos.
Em 2024, as 20 mulheres mais bem pagas geraram cerca de US$ 191 milhões fora do campo, enquanto os homens ganharam US$ 624 milhões, segundo a Forbes.
Apenas 26% da renda dessas atletas vem do desempenho em campo, chegando a US$ 68 milhões em salários, prêmios e bônus, com o tênis liderando como principal impulsionador.
Em contraste, os 20 atletas masculinos mais bem pagos geraram 72% do seu rendimento, uma disparidade que reflete as graves desigualdades econômicas que persistem entre os gêneros no esporte profissional.