Boxeadora olímpica Imane Khelif processa estas pessoas poderosas

Luta dentro e fora do ring
Assédio cibernético
Discriminação e insulto público
O erro de Musk
J.K.Rowling também difamou a boxeadora
Donald Trump e seus preconceitos
Prisão e multa
Angela Carini lançou a polêmica
COI confirmou que Khelif podia competir no boxe feminino
Apoio do pai
Uma longa jornada
Carini volta atrás
Disciplina
Desempenho não foi afetado
Luva de ouro
Luta dentro e fora do ring

Após ter seu s e x o injustamente questionado e receber uma enxurrada de insultos na internet, durante sua participação nas Olimpíadas de 2024, a boxeadora argelina Imane Khelif, agora, quer justiça.

Assédio cibernético

A Variety confirmou por meio do advogado de Khelif, Nabil Boudi, que a campeã olímpica apresentou uma queixa criminal ao Ministério Público de Paris, na qual acusa pessoas poderosas de “atos de assédio cibernético agravado”.

Discriminação e insulto público

O Escritório Central de Combate aos Crimes Contra a Humanidade e Crimes de Ódio confirmou que está a investigar as acusações devido a “gênero, insulto público por causa do gênero, incitação pública à discriminação e insulto público por causa da origem”.

 

O erro de Musk

Elon Musk é citado no processo. Ele compartilhou uma publicação e respondeu outra da nadadora Riley Gaines, onde esta última disse que "homens não pertencem a esportes femininos". O CEO da X respondeu: "Com certeza".

J.K.Rowling também difamou a boxeadora

Outra acusada é a renomada autora da saga Harry Potter, J.K. Rowling, que postou que Khelif era um homem “aproveitando a angústia de uma mulher que ele tinha acabado de socar na cabeça”.

Donald Trump e seus preconceitos

O candidato presidencial americano Donald Trump é outro nome citado no processo. Ele postou uma mensagem dizendo: “Vou manter os homens fora dos esportes femininos!”

Prisão e multa

Os acusados podem ser condenados a cinco anos de prisão e ter que pagar até 124 mil libras (R$ 1,5 milhão) em multas pelos crimes, segundo o jornal O Globo.

Angela Carini lançou a polêmica

Tudo começou quando, nas Olimpíadas, a rival de Imane Khelif, a italiana Angela Carini, alegou que sua luta com a argelina era injusta, desistindo dela após 46 segundos, de acordo com o The New York Post e outros veículos.

COI confirmou que Khelif podia competir no boxe feminino

Khelif nasceu mulher e também se identifica com o gênero feminino. O Comitê Olímpico Internacional (COI) confirmou que ela tinha permissão legítima para competir no boxe feminino.

Apoio do pai

Omar Khelif, pai de Imane, disse à Sky News: “Eu a criei para ser trabalhadora e corajosa. Ela tem uma forte vontade de trabalhar e treinar".

"Minha filha era mais forte"

E continuou: "A oponente italiana que ela enfrentou não conseguiu derrotar minha filha porque minha filha era mais forte e ela era mais suave.”

Uma longa jornada

Omar Khelif disse ao USA Today que Imane “é uma garotinha que ama esportes desde os seis anos de idade”.

Carini volta atrás

Já Carini afirmou ao jornal italiano Gazzetta dello Sport: “Toda essa controvérsia me deixa triste. Sinto muito pela minha oponente também. Se o COI disse que ela pode lutar, eu respeito essa decisão.”

Disciplina

De acordo com a BBC, pode ser difícil para as autoridades francesas tomarem medidas contra Musk, Rowling, Trump ou qualquer um que tenha feito comentários sobre Khelif fora das fronteiras francesas. No entanto, não é impossível.

Desempenho não foi afetado

Em meio a tudo que passou, Khelif manteve a cabeça fria e conseguiu mostrar um ótimo desempenho nas Olimpíadas.

Luva de ouro

Ela chegou à final e ganhou a medalha de ouro, após derrotar a chinesa Yang Liu.

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