Garrincha: vida e morte do maior driblador da história

Mané Garrincha: a lenda do futebol
Um futebol irreverente
 O
Botafogo
A conquista do Campeonato Carioca
A Copa de 1958, na Suécia
Três minutos para Garrincha brilhar
A primeira Taça do Brasil
Copa do Mundo de 1962
Brasil bicampeão do mundo
Expulso por chutar adversário
A Copa de Garrinha
Bola de Ouro
Botafogo bicampeão carioca 1962
Aposentadoria e morte
Vida pessoal
Mané Garrincha: a lenda do futebol

O brasileiro Manoel Francisco dos Santos, mais conhecido por Garrincha, construiu uma carreira extraordinária mo futebol. Além de alcançar notáveis conquistas, deixou uma marca inegável na história do esporte. De fato, muitos o consideram o maior driblador de todos os tempos.

Um futebol irreverente

O eterno ponta-direita do Botafogo representava o autêntico "futebol arte". Com sua irreverência em campo e seus dribles desconcertantes, cativava torcedores e provocava adversários.

O "anjo de pernas tortas"

A figura de Garrincha também chamava atenção por suas "pernas tortas", decorrentes de uma distrofia física, um problema genético que fez com que sua perna direita fosse seis centímetros menor que a esquerda.

Botafogo

Aos 19 anos, Garrincha entrou para o Botafogo, onde ficou de 1953 a 1965. Fez parte do melhor time alvinegro de todos os tempos, composto por Zagallo, Didi, Amarildo e Nilton Santos (na foto, à direita).

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A conquista do Campeonato Carioca

Como resultado, este grande elenco levou o Botafogo ao primeiro título do Campeonato Carioca, em nove anos. Depois da conquista, em 1957, Garrincha foi convocado para sua primeira Copa do Mundo.

A Copa de 1958, na Suécia

Garrincha começou como reserva, mas, no terceiro jogo, mostrou que seu talento merecia entrar em campo.

Na foto, Garrincha cumprimenta o Rei Gustaf VI Adolf da Suécia. Acima dele, à esquerda, o jovem Pelé.

Três minutos para Garrincha brilhar

Na estreia contra a então União Soviética, bastaram 3 minutos de jogo para Garrincha exibir seus dribles e criar a primeira oportunidade de gol, convertido por Vavá.

A primeira Taça do Brasil

Ao lado de craques como Nilton Santos, Zito, Didi, Pelé e Zagallo, o Brasil levou para casa sua primeira taça de campeão do mundo. Curiosamente, o Brasil jamais sofreu uma derrota em jogos nos quais Garrincha e Pelé atuaram juntos.

Copa do Mundo de 1962

Já na Copa do Mundo do Chile, em 1962, foi necessário que Garrincha assumisse o controle do jogo, pois Pelé havia sofrido uma contusão e não pôde entrar em campo. Nesse momento crucial, o talentoso jogador da perna torta viveu um momento de glória.

Brasil bicampeão do mundo

Nas quartas de final, contra a Inglaterra, e na semifinal, contra os chilenos, jogou pelo meio, fez gols de cabeça, de falta e até com a perna esquerda.

Expulso por chutar adversário

Na mesma semifinal, Garrincha acabou expulso, por aplicar um chute no traseiro do lateral chileno Rojas. Mas uma manobra dos dirigentes brasileiros o liberou para jogar a final, contra a Checoslováquia.

A Copa de Garrinha

Não é à toa que a de 1962 foi sua Copa. Dos 14 gols do Brasil, Garrincha participou diretamente de seis, com quatro gols e duas  assistências.

Bola de Ouro

Na época, foi o primeiro jogador a ganhar a Bola de Ouro, a Chuteira de Ouro e o troféu da Copa do Mundo, na mesma edição.

Na foto, Didi, Garrincha, Zequinha e Zozimo

Botafogo bicampeão carioca 1962

Para fechar o ano de glória, ele foi o destaque do Botafogo na conquista do título de bicampeão carioca. Na decisão contra o Flamengo, Garrincha não apenas marcou dois gols, mas também serviu uma assistência perfeita para Quarentinha, selando a vitória, por 3 a 0. Esse, aliás, foi o último grande desempenho de Garrincha.

Aposentadoria e morte

Depois disso, sua carreira declinou. Por conta de sua condição física e de problemas com a bebida, Garrincha deixou o futebol em 1972. Em 20 de janeiro de 1983, morreu de cirrose hepática, aos 49 anos.

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Vida pessoal

Garrincha teve 14 filhos reconhecidos, com diferentes mulheres, segundo o jornal El País. Sua esposa mais famosa foi Elza Soares (foto), ícone da música brasileira e com quem o jogador viveu durante 17 anos.

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