Maya Gabeira: da quase morte à recordista mundial no surfe

Maya Gabeira
O início
Havaí e ondas grandes
O 1º prêmio Billabong XXL
A melhor do mundo
Sete vezes campeã do BIllabong XXL
A onda que quase lhe tirou a vida
O resgate
O depoimento de Maya Gabeira
A volta por cima
O novo recorde mundial de Maya Gabeira
A primeira mulher a surfar no mar do Alasca
Prêmio ESPYS
Maya defende os oceanos
Campeã da UNESCO para o Oceano e a Juventude
Surfista consciente
Maya em Nazaré
Maya escreve um livro
Maya Gabeira

A surfista brasileira Maya Gabeira construiu uma carreira brilhante no surfe de ondas gigantes. Sua destreza e coragem nas águas turbulentas renderam-lhe respeito e admiração, em um meio predominantemente masculino.

O início

Maya nasceu em 10 de abril de 1987, no Rio de Janeiro (Brasil), e começou a surfar com 14 anos, em uma escola de surfe na praia do Arpoador.

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Havaí e ondas grandes

Aos 15 anos, começou a competir e, aos 17, mudou-se para o Havaí, onde conheceu as ondas grandes e decidiu dedicar-se integralmente ao esporte.

Foto: Unsplash - Luke Mckeown

O 1º prêmio Billabong XXL

Pouco depois, Maya já colhia os frutos de sua dedicação. Em 2007, ganhou o principal prêmio da categoria de ondas grandes, o 'Billabong XXL Global Big Wave Awards', que premia a melhor performance geral das mulheres no ano anterior.

A melhor do mundo

Depois disso, ela não parou mais. Foram quatro anos consecutivos considerada como a melhor surfista de ondas grandes do mundo, de 2007 a 2010.

Sete vezes campeã do BIllabong XXL

No total, Maya é vencedora do prêmio Billabong XXL sete vezes! Na foto, recebe o cobiçado prêmio durante a cerimônia de 2012, na Califórnia.

A onda que quase lhe tirou a vida

Em 2013, veio o maior dos sustos. Durante uma sessão de surfe em Nazaré, Portugal, Maya Gabeira quase morreu, após cair de uma onda de 20 metros. Ela foi atingida por três ondas sucessivas e desmaiou, enquanto estava na água.

O resgate

Felizmente, Carlos Burle, que fazia parte da equipe de resgate, conseguiu arrastá-la para fora da zona de impacto e ela foi reanimada, ainda na praia.

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O depoimento de Maya Gabeira

“Tive a sensação de que ia morrer. Depois disso, fiquei com medo de que isso acontecesse novamente. Com medo de não ser boa o suficiente. Mas o medo é um grande motivador. O medo cria um senso de urgência e nos obriga a agir rapidamente e fazer as mudanças necessárias”, disse Maya à revista Forbes.

A volta por cima

Depois de quatro anos de recuperação, múltiplas cirurgias e tendo superado o trauma emocional, Maya retornou a Nazaré, em 2018, e conquistou um marco histórico, ao surfar uma onda de 20,78 metros, tornando-se a recordista feminina nessa modalidade.

O novo recorde mundial de Maya Gabeira

Como se não bastasse, em 2020, também em Nazaré, Maya Gabeira superou seu próprio recorde, com uma onda de 22,40 metros. Sua determinação e conquistas a tornam um exemplo para todas as surfistas ao redor do mundo.

A primeira mulher a surfar no mar do Alasca

Outro grande feito aconteceu em 2009. Maya embarcou em uma expedição ao Alasca, com Raimana Van Bastolear, Jamie Sterling e Carlos Burle (foto), para tornar-se a primeira surfista a enfrentar as águas frias do Alasca.

Prêmio ESPYS

Não é surpreendente que, no mesmo ano de 2009, Maya tenha conquistado o prêmio ESPYS, na categoria feminina de Melhor Atleta de Esportes de Ação. O prêmio reconhece os melhores atletas do ano e é realizado nos Estados Unidos, pela renomada ESPN. Na foto, aparece na cerimônia ESPYS de 2012, ao lado do então namorado, Jesse Spencer.

Maya defende os oceanos

Além de uma atleta de ponta, Maya Gabeira é defensora dos oceanos e da conservação da natureza. Ela desempenha um papel crucial como membro do conselho da ONG Oceana. Sua missão é salvar os oceanos e ajudar na conscientização de que todos devem atuar em sua proteção.

Campeã da UNESCO para o Oceano e a Juventude

Em  janeiro de 2023, Audrey Azoulay (foto), diretora-geral da UNESCO, nomeou a surfista brasileira de Embaixadora da Boa Vontade. Ela ganhou o título de “Campeã da UNESCO para o Oceano e a Juventude”.

Surfista consciente

"Estou muito preocupada com vários problemas oceânicos, desde sua poluição até a destruição da biodiversidade marinha", disse Maya, citada no site da UNESCO.

"É uma honra para mim"

E continuou: "O que me atrai para o papel de Campeão da UNESCO para o Oceano e a Juventude é a oportunidade de ver o oceano por meio de múltiplas perspectivas. É uma honra para mim tornar suas ações conhecidas."

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Maya em Nazaré

A brasileira já morou no Havaí e na Austrália. Atualmente, passa a maior parte do tempo em Nazaré, Portugal, para treinar na temporada de ondas grandes.

Maya escreve um livro

Maya Gabeira é autora do livro infantil 'Maya e a Fera', inspirado em sua história pessoal como surfista, que quebrou recordes, superou grandes medos e venceu as barreiras do estereótipo de gênero.

Foto: Screenshot CBS - Youtube

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