A inesperada morte de Michaela DePrince, conhecida bailarina de 29 anos

O mundo da dança em luto
Definida pela graça
História de luta
Farol da Esperança
Declaração familiar
Apoiadas pelos pais
Sofrimento no orfanato
Vítima de preconceito
Superando as probabilidades
Em um vídeo de Beyoncé
Apoio a dançarinos negros
Doações
Trabalho significativo
O mundo da dança em luto

Michaela Mabinty DePrince, uma das bailarinas mais famosas do mundo, morreu aos 29 anos, no dia 10 de setembro, de causas desconhecidas, até o momento.

Definida pela graça

Sua morte foi relatada em seu perfil do Instagram: “Sua vida foi definida pela graça, propósito e força. Seu compromisso inabalável com sua arte, seus esforços humanitários e sua coragem em superar desafios inimagináveis nos inspirarão para sempre”.

História de luta

A história de DePrince é de perseverança e luta. Ela fugiu de Serra Leoa quando tinha quatro anos, depois dos seus pais terem sido mortos durante a guerra civil do país. Depois de chegar à América, DePrince foi adotado por Elaine e Charles, segundo o jornal Marca.

Farol da Esperança

“Ela foi um farol de esperança para muitos, demonstrando que, apesar dos obstáculos, a beleza e a grandeza podem emergir até mesmo dos lugares mais sombrios”, continua o comunicado em seu Instagram.

Declaração familiar

A irmã de Michaela, Mia, disse, segundo o The Guardian: “Estou realmente em estado de choque e profunda tristeza. Minha linda irmã não está mais aqui”. E continuou: “Desde o início da nossa história em África, dormindo numa esteira partilhada no orfanato, Michaela (Mabinty) e eu costumávamos inventar as nossas próprias peças musicais e apresentá-las”.

Apoiadas pelos pais

Mia continuou elogiando seus pais adotivos e sua irmã: “Quando fomos adotadas, nossos pais imediatamente se dedicaram aos nossos sonhos e deram à luz a linda e graciosamente forte dançarina que muitos de vocês conhecem hoje.

Sofrimento no orfanato

As irmãs DePrinace passaram por graves dificuldades após a morte de seus pais biológicos, com Michaela dizendo à Associated Press: “Perdi os dois, então fiquei lá [no orfanato] por cerca de um ano e não fui muito bem tratada. Tive vitiligo, recebi a menor quantidade de comida, a menor quantidade de roupas e tudo mais."

Vítima de preconceito

Apesar do óbvio talento de DePrince como dançarina, aos oito anos lhe disseram que "os Estados Unidos não estavam prontos para uma bailarina negra" e "quando ela tinha nove anos, uma professora disse à mãe que não valia a pena investir dinheiro em meninas pretas”, de acordo com o The Guardian.

Superando as probabilidades

Apesar de sua infância angustiante e do racismo que a afetou, DePrince conseguiu sobreviver, frequentando a prestigiada Rock School for Dance Education antes de ganhar uma bolsa de estudos para a Jacqueline Kennedy Onassis School of Ballet do American Ballet Theatre.

Em um vídeo de Beyoncé

Embora o balé não costume ser muito falado na grande mídia, o talento e a habilidade de DePrince a tornaram popular. Ela apareceu, inclusive, no videoclipe de Beyoncé, Lemonade.

Apoio a dançarinos negros

Depois de alcançar o sucesso, DePrince optou por apoiar aqueles que estavam em situação semelhante à dela: “Praticamente não há pessoas de cor no balé, então tenho que falar abertamente”, disse ao The Guardian.

Doações

A família DePrince teria pedido àqueles que desejam homenagear Michaela que fizessem uma doação para a instituição de caridade War Child. 

Trabalho significativo

“Este trabalho significou muito para ela e suas doações ajudarão diretamente outras crianças criadas em um ambiente de conflito armado”, disse a família.

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