O que aconteceu com a lenda do tênis americano Jim Courier?
O tenista americano Jim Courier é lembrado com carinho por muitos fãs do esporte. Nascido em 1970, em Sanford, o ex-campeão marcou uma geração de talentosos jogadores e alcançou o topo absoluto do esporte.
Courier entrou na academia de Nick Bollettieri aos 14 anos, após chegar à final do prestigiado Orange Bowl. Desde então, dedicou-se inteiramente ao tênis, com o objetivo de se tornar o melhor do mundo.
A partir daí, o jogo de Courier evoluiu significativamente, levando-o a vencer o Orange Bowl em 1986 e 1987. No ano seguinte, tornou-se profissional e começou a destacar-se no circuito, incluindo uma vitória sobre André Agassi na terceira rodada do Aberto da França, em 1989.
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Courier chamou atenção por seu estilo de jogo, marcado por um saque potente, bom voleio e um forehand poderoso, aliados a um grande preparo físico e uma mentalidade incansável.
Após conquistar seu primeiro título em Basel, Suíça, em 1989, Courier teve um grande avanço nos majors, surpreendendo o mundo no Aberto da França de 1991. Lá, derrotou Stefan Edberg e Michael Stich, chegando à sua primeira final de Grand Slam contra o compatriota André Agassi.
Courier e Agassi protagonizaram uma intensa batalha de cinco sets sob chuva no saibro parisiense de Roland Garros. Ao final, foi Courier quem se consagrou campeão, pela primeira vez em sua carreira.
Courier comprovou seu talento no Aberto da Austrália de 1992, ao vencer a final contra o sueco Stefan Edberg. Em fevereiro do mesmo ano, atingiu outro marco histórico ao se tornar o primeiro americano a ocupar o posto de número 1 do mundo, desde John McEnroe (foto).
O período de 1991 a 1993 foi o auge da carreira de Courier. Nesse tempo, ele dominou os majors, conquistando títulos consecutivos em Roland Garros e no Aberto da Austrália, além de disputar outras três finais de Grand Slam.
Sua última final de Grand Slam foi em Wimbledon, em 1993, onde foi derrotado por Pete Sampras (foto). Essa derrota marcou o início de um lento declínio em sua carreira.
No ano 2000, Courier caiu para a 67ª posição mundial e tomou a decisão de se aposentar. “Um homem sábio me disse: ‘Quando você acorda e não quer mais melhorar no tênis, é hora de parar.’ Esse tem sido meu sentimento durante a maior parte deste ano,” declarou ao The Independent.
"Dei duro por mais de 12 anos, sem nenhuma folga. Talvez seja por isso que me retiro mais cedo do que os outros. Temos uma quantidade limitada de energia, só dá para ir até certo ponto," explicou ele sobre sua decisão.
Courier se despediu do tênis profissional com um impressionante histórico de 23 títulos de simples e um total de 58 semanas como número 1 do mundo, consolidando-se como um dos maiores tenistas da história dos EUA.
No entanto, Courier não se afastou completamente do tênis. Ele seguiu atuante como comentarista em diversas redes de TV, como Tennis Channel e NBC Sports, e destacou-se por suas entrevistas em quadra.
Em outubro de 2010, assumiu um novo desafio quando foi nomeado o novo capitão da Copa Davis dos Estados Unidos, um torneio que ele próprio havia vencido duas vezes em sua carreira. Courier deixou o cargo em 2018.
Além do tênis, ele casou-se com a ex-tenista Susanna Lingman, em 2010. Juntos, têm um filho, Kellan Courier.
O legado de Courier foi reafirmado em 2005, quando ele foi merecidamente incluído no Hall da Fama do Tênis Internacional.
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