Como está hoje Michael Laudrup, lenda do futebol europeu?

Um mágico da bola
Destacou-se em suas etapas na Itália e na Espanha
Japão e Ajax
Dos campos de jogo ao banco
O segundo de Morten Olsen na seleção dinamarquesa
Começando com o Brøndby IF
Regresso a Espanha, agora como treinador
Excelente campanha com o Getafe
Nova aventura na Rússia, no Spartak Moscou
Demitido por maus resultados
Retorno à Liga Espanhola
Pior final possível em Maiorca
Tentando a sorte na Premier League
Grandes sucessos com Swansea City
Saída polêmica
Um problema de comissão
“Nunca recebi um único centavo por contratar um jogador”
Ao Catar para sua última etapa como treinador
Duas equipes e pouco mais de um ano de folga
Bons números em seu último time
“Existem outras coisas na vida”
Longe dos holofotes na Dinamarca
Comentarista em seu país
Uma vida muito mais calma
Longe do futebol, mas observando à distância
Um mágico da bola

A carreira de Michael Laudrup como um dos jogadores de futebol com mais classe no campo durou apenas mais dois anos, após sua saída do Real Madrid, em 1996. Ele tinha 34 anos quando pendurou as chuteiras.

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Destacou-se em suas etapas na Itália e na Espanha

Começou a jogar profissionalmente em 1982, no Brøndby IF de seu país natal, a Dinamarca. De lá, partiu para a Itália, onde brilhou no Lazio (1983-1985) e Juventus de Turim (1985-1989). Depois, foi a vez de vestir a camisa dos grandes times espanhóis, FC Barcelona (1989-1994) e Real Madrid (1994-1996).

Japão e Ajax

Após este tempo na Europa, Laudrup mudou-se para o Japão, para jogar no Vissel Kobe (1996-1997). Mas foi o Ajax Amsterdam (1997-1998) o seu último time.

Dos campos de jogo ao banco

Desde então, muitos perderam seu rastro. Pois bem, Laudrup, como muitos outros ex-jogadores de futebol, tornou-se treinador, uma nova etapa que o manteve ocupado até 2018.

O segundo de Morten Olsen na seleção dinamarquesa

O dinamarquês começou a sua aventura do outro lado como adjunto do lendário Morten Olsen, na seleção dinamarquesa, entre 2000 e 2002. A partir daí, tornou-se treinador de pleno direito no Brøndby IF.

Começando com o Brøndby IF

No Brøndby IF, Laudrup apresentou os seus melhores números como treinador, antes da sua última fase no Qatar. Foram 132 jogos com um percentual de vitórias de 65,4%, conquistando um título da liga e duas Copas em quatro temporadas.

Regresso a Espanha, agora como treinador

Em maio de 2006, encerrou sua passagem pelo Brøndby IF e retornou à Espanha para as temporadas 2007-2008, substituindo outro ex-jogador do Barça e do Real Madrid, Bernd Schuster, à frente do banco do Getafe CF.

Excelente campanha com o Getafe

A sua passagem pela equipe madrilenha será recordada como uma das fases mais gloriosas da sua história porque, embora tenha durado pouco, conseguiu levá-la às quartas-de-final da Taça UEFA e ao título de vice-campeão da Copa del Rey.

Nova aventura na Rússia, no Spartak Moscou

Um grande ano que não conseguiu repetir na campanha 2008-2009, na Rússia, pelo Spartak Moscovo, com o qual assinou contrato de 18 meses.

Demitido por maus resultados

No entanto, após 19 jogos, nos quais conquistou apenas 6 vitórias e 5 empates contra 8 derrotas, ele foi demitido do cargo de técnico do clube moscovita.

 

Retorno à Liga Espanhola

Em 2010, assinou por duas temporadas com o RCD Mallorca. Na primeira, conseguiu evitar o rebaixamento do time à Segunda Divisão, embora tenha sofrido o risco.

Pior final possível em Maiorca

Em sua segunda campanha pelo clube vermelhão, os problemas surgiram. E, após a decisão do conselho de administração de demitir seu auxiliar, Erik Larsen, por qualificar o vice-presidente e maior acionista, Lorenzo Serra Ferrer, como uma “pessoa má”, em 27 de setembro de 2011, Laudrup rescindiu contrato e saiu.

Tentando a sorte na Premier League

Laudrup passou toda a temporada 2011-2012 sem treinar até que, finalmente, aportou no Campeonato Inglês, assumindo o comando do modesto Swansea City.

Grandes sucessos com Swansea City

Na Inglaterra, Laudrup passou dois anos, sendo o primeiro de maior sucesso. Os dinamarqueses levaram “os cisnes” a sagrarem-se campeões da Taça da Liga Inglesa, pela primeira vez na sua história.

Saída polêmica

Na Premier League, o time terminou em nono lugar na classificação e decidiu renovar o contrato com Michael Laudrup até 2015. No entanto, apesar de manter a equipe no 12º lugar da classificação na sua próxima temporada, após 24 jogos, ele acabou deixando o banco do Swansea, com polêmica, em 4 de fevereiro de 2014.

 

Um problema de comissão

Swansea decidiu rescindir seu contrato, motivado pelas altas taxas de transferência que seu representante, Bayram Tutumlu, recebeu. No total, durante os dois anos em que Laudrup treinou o Swansea, Tutumlu embolsou 4,3 milhões de euros com 7 contratações, segundo informações do 'Football Leaks', publicadas pelo consórcio de investigação EIC.

“Nunca recebi um único centavo por contratar um jogador”

Segundo o então presidente do clube, Huw Jenkins, Laudrup foi demitido para proteger os interesses do clube e dos torcedores. O treinador sempre se defendeu dessas acusações. “Nunca recebi um único centavo pela contratação de um jogador. era um assunto dos clubes. Nunca!", disse então, segundo o El Confidencial.

Ao Catar para sua última etapa como treinador

Poucos meses depois, o treinador dinamarquês foi para o Catar, onde assinou em 1 de julho de 2014 pelo Lekhwiva SC, mais conhecido como Al-Duhail Sports Club. Lá fez os melhores números da sua carreira de treinador (uma percentagem de vitórias de 76,77%) terminando como campeão da Liga e da Taça.

Duas equipes e pouco mais de um ano de folga

Apesar do grande ano no Lekhwiva SC, Laudrup decidiu deixar a equipe, em junho de 2015. Em setembro de 2016, assinou pelo Al-Rayyan.

Bons números em seu último time

Com seu segundo time do Catar, Laudrup permaneceu até 2018, dirigindo-o em 47 partidas, das quais venceu 28, empatou 9 e sofreu 10 derrotas. Parecia saber que ali terminava sua carreira como treinador de futebol.

 

“Existem outras coisas na vida”

Em entrevista ao jornal Marca, em fevereiro de 2018, ainda como treinador do Al-Rayyan, Laudrup afirmou: "Estou na minha última fase como treinador. Este trabalho no Qatar será a minha última ou penúltima equipe".

"Há outras coisas na vida"

Em 2000, eu disse sim para ser o segundo colocado atrás de Morten Olsen na seleção dinamarquesa e até hoje. Então, eu disse para mim mesmo: 'Vou tentar alguns anos de treinamento e veremos'. E eu treino há quase 18 anos. Mas há outras coisas na vida”.

Longe dos holofotes na Dinamarca

Desde então, Laudrup vive tranquilamente e longe dos holofotes mediáticos no seu país, a Dinamarca, onde compartilha a sua vida com a mesma mulher com quem se casou há 33 anos, Siw Laudrup. Juntos, têm três filhos, Mads, Rebecca e Andreas, e quatro netos.

Comentarista em seu país

Paralelamente, o ex-futebolista dedica-se também a comentar jogos para a televisão dinamarquesa, especialmente para o canal Viaplay. Ele também pode ser visto, de vez em quando na Espanha, passando o verão em Maiorca ou assistindo aos jogos do time branco.

Uma vida muito mais calma

“Se eu errar, agora, na análise de um jogo, ninguém me insulta ou pede para ser demitido e, quando termino, volto para casa para ver meus netos. Já tenho quatro, então preciso de tempo e não sobrou muita coisa", reconheceu em entrevista ao jornal El Mundo.

Longe do futebol, mas observando à distância

O "Príncipe da Dinamarca" fez história nos gramados, passando depois pelo banco como técnico, com menos estrelato, mas soube aposentar-se a tempo de desfrutar de uma vida tranquila.

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