Os maiores fracassos brasileiros no futebol europeu

Jogadores brasileiros de futebol são cobiçados no mundo inteiro. Muitos são os que triunfam em times europeus, mas há também aqueles que não tiveram, no Velho Continente, o sucesso esperado. Relembre alguns deles, na galeria!

Breno era considerado um grande talento quando o Bayern de Munique o comprou do São Paulo, em 2008. O zagueiro brasileiro, no entanto, não conseguiu impressionar no Der Rekordmeister e no 1. FC Nürnberg (empréstimo). Para completar, ele foi preso e condenado a três anos e nove meses de prisão por "suspeita de incêndio criminoso agravado".

As expectativas eram altas quando o Manchester United contratou Kleberson, em 2003, mas o vencedor da Copa do Mundo de 2002 nunca se destacou em Old Trafford. Ele trocou o United, em 2005, pelo Besiktas.

Outro belo exemplo de potencial não aproveitado, Ganso foi craque do Santos, ao lado de Neymar. Em 2016, foi transferido do São Paulo para o Sevilla FC, mas a aventura espanhola não saiu como o esperado. Após um curto período de empréstimo aos franceses do Amiens SC, Ganso voltou ao Brasil.

Apelidado de Foquinha, por inventar o "drible da foca", Kerlon chegou ao Chievo Verona, em 2008, e à Internazionale, um ano depois. No entanto, nada deu certo na Europa para Kerlon, que se aposentou em 2017.

O FC Barcelona pagou € 14 milhões por Keirrison em 2009, mas logo se arrependeria dessa decisão. O atacante nunca jogou pelo gigante catalão e deixou o clube, anonimamente, em 2014.

O Real Betis pagou € 31,5 milhões por Denilson em 1998, um recorde do clube. No entanto, o brasileiro nunca correspondeu às expectativas e partiu para o Girondins Bordeaux, em 2005, por ... € 480.000.

Vampeta chegou à Internazionale em 2000, depois de defender times como o PSV Eindhoven, algumas temporadas antes. No entanto, o meio-campista não conseguiu impressionar no Nerrazuri e passou a jogar pelo PSG, seis meses depois. Vampeta fez parte da transferência de Adriano para a Inter como jogador de troca, o que significa que o gigante italiano tem algo a agradecer a ele, afinal.

A carreira de Alexandre Pato no AC Milan começou muito bem, mas depois as coisas pioraram para o jogador, que lutou para sempre fazer jus ao seu enorme potencial.

O Manchester City gastou, em 2009, nada menos que 24 milhões de euros em Jô. O brasileiro, porém, não conseguiu brilhar como no CSKA Moscou e entrou para a história como um dos maiores fracassos de seu país no futebol europeu.

O lateral-direito Fábio da Silva saiu do Fluminense para o Manchester United, em 2008, onde não se destacou. Depois de um período de empréstimo no QPR, ele trocou o United pelo Cardiff, em janeiro de 2014, de graça, um ano e meio antes de seu irmão gêmeo, Rafael, trocar os Red Devils pelo Olympique Lyon.

Gabriel Barbosa foi contratado pelo Inter, em 2016, por 29,5 milhões de euros, valor que o brasileiro nunca honrou. Barbosa marcou apenas um gol pelos Nerrazzuri, que emprestaram o jogador algumas vezes, antes de vendê-lo ao Flamengo, em 2020.

Lucas Piazón foi contratado pelo Chelsea, em 2012, com os "blues" a esperar grandes feitos do ponta, o que não aconteceu. Depois, foi jogar no SC Braga.

Carlos Alberto é um caso especial, pois conquistou a Liga dos Campeões, em 2004, com o Porto, de José Mourinho. Esse foi o ponto alto da carreira europeia de Alberto, que só jogou pelo Werder Bremen e, depois, por vários clubes brasileiros.

O Arsenal tinha grandes esperanças em Denilson, em 2006. O meio-campista brasileiro, porém, nunca jogou seu melhor futebol, em Londres, e deixou o clube, a custo zero, em 2013.

Existem muitos outros jogadores que poderiam ter um lugar nesta lista. Geovani (FC Barcelona), Kenedy (Chelsea) e Caio Robeiro (Inter), por exemplo. Por outro lado, estão outros que nunca atingiram todo o seu potencial na Europa, como Adriano, Robinho e Oscar.